Existem algumas crenças que, para mim, foram bem difíceis de livrar-me delas. Uma foi a existência da sorte e outra a do destino. Crenças são osso duro de roer, elas grudam na gente que nem chicletes.
Quando nascemos nossa futura vida não está predestinada e sim condicionada a predisposições. Parece a mesma coisa, mas não é. Na predestinação a pessoa não tem escapatória, ela necessariamente terá de passar pelo que está predisposto – é o chamado destino. Contudo quando existe somente predisposição, a pessoa estará mais sujeita a alguns eventos do que a outros, nada além disso, que toda a humanidade acredita em carma, pois é um conceito que se encontra em nossa memória atávica, em nosso DNA, portanto antes de reencarnar novamente cada ser decide as linhas gerais do que será a próxima vida no sentido de “resgatar” seu carma ou ,se é alguém que adora “repetir de ano na escola Terra”, fazer as mesmas besteiras que já fez antes.
Vemos, portanto, que há um script a ser seguido, mas é aqui que se encontra a chave do mistério, esse script é esquecido ao nascermos novamente. Digamos que ele continuará a existir a nível inconsciente. A isso chamamos predisposição.
Ao nascermos, todos nós somos dotados de livre arbítrio e é ele que determinará o que faremos ou não.
A cada minuto de nossas vidas estamos construindo nosso futuro a partir das escolhas que fazemos.
A parte difícil disso é que boa parte das vezes nossas escolhas são produto de motivações inconscientes. Produto de traumas, recalques, baixa auto-estima, carências, medos, crenças limitantes e sei lá mais de que lixo nossa “caixa preta” mantém armazenado. Daí a máxima importância de aprofundarmos nosso autoconhecimento se quisermos ser pessoas mais realizadas e de bem consigo mesmas e com a vida.
E a sorte? O que é?
A sorte também é produto de nossas escolhas.
Eventos futuros predeterminados não existem, o que existe são vários potenciais de eventos (as profecias não realizadas aí estão para comprová-lo). A cada escolha que fazemos em nossas vidas nós estamos pegando um “ticket” da caixinha chamada futuro. Se pegarmos o ticket “zebra” nos ferramos, se pegarmos o premiado podemos acertar na loteria ou conhecer a pessoa de nossos sonhos, etc.
Aqui também o difícil é que geralmente não sabemos quais são os potenciais disponíveis e muito menos quais escolhas levarão à concretização do potencial que desejamos manifestar.
Bom, esse é o jogo chamado “ser um humano encarnado”.
Parece injusto? Aparentemente sim, mas fomos nós mesmos que assim o escolhemos lá atrás, há muito, muito tempo.
Existe saída desse jogo “cruel”?
Sim existe. A saída é expandir a consciência, tarefa nada fácil, pois somos preguiçosos, acomodados e complacentes.
Seres de consciência plenamente expandida têm autodomínio (para fazer boas escolhas) e conhecimento de seus potenciais futuros. Tá bom assim ou querem mais? rsrsrs
Isso é maestria. Um dia todos chegaremos lá.
Fonte:http://expandiraconsciencia.blogspot.com/2011/01/voce-acredita-em-destino-em-sorte.html
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